Aos 24 anos, Rosângela Medeiros começou a sentir dores nas mãos, cotovelos e punhos, que inicialmente confundiu com tendinite devido ao trabalho intenso como bancária. Aos 30 anos, no ápice das dores, ela precisou parar de trabalhar e descobriu que na verdade tinha artrite reumatoide, uma doença crônica, degenerativa e incapacitante. O diagnóstico tardio causou deformidades em suas mãos, mas também marcou o início de uma nova jornada de ressignificação e autoamor.
Rosângela era uma mulher bem-sucedida, formada em administração, com MBA em gestão empresarial e fluente em inglês e espanhol. Trabalhando como gerente em uma instituição financeira, tinha planos de se tornar professora universitária. A doença mudou seus planos, mas não a sua determinação. Ela começou a buscar formas de se adaptar às suas novas limitações, mantendo-se ativa e positiva.
Ela enfrentou desafios diários, como a dificuldade de dirigir, vestir-se e realizar tarefas básicas. Apesar disso, encontrou maneiras de manter sua autoestima, como pintar o cabelo e adaptar seu guarda-roupa para facilitar seu dia a dia. Rosângela também se dedicou a tratamentos variados, incluindo fisioterapia, acupuntura, hidroterapia, dança e musculação, além de manter uma conexão profunda com sua fé.
Rosângela criou a comunidade "Bem Me Quero" junto com sua irmã Elisângela para apoiar mulheres que enfrentam desafios semelhantes, mostrando que é possível viver com positividade e realizar sonhos, mesmo com limitações. Sua filosofia de vida se baseia em aceitar a doença, focar nas coisas que ainda pode fazer e encontrar felicidade nas pequenas conquistas diárias.
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